the evil microondas theory

O microondas tornou-se um aliado da dona de casa moderna a partir dos anos 80. Acompanhou a independência feminina e sua conquista de espaço nos mercados de trabalho outrora segregados por doutrinas pífias e ultrapassadas, além de sexistas.
Estudantes, solteironas, assalariados e preguiçosos encontraram no famigerado microondas o seu melhor amigo para as horas do desespero pelo instinto mais básico ao qual somos apresentados instantes após o nascimento: A FOME. Quando o indivíduo mora sozinho, ele necessita apenas de um microondas, uma cafeteira e uma torradeira para ser pleno em sua jornada comensal. Uma torradeira, caros leitores, tem muito mais funções que você pode imaginar; aliás, fazer torradas é quase uma ofensa perto do que este equipamento é capaz de prover-nos (frita ovos, bifes, nuggets, faz waffles e omeletes perfeitos, bem como crepes e panquecas, serve como churrasqueira, grelha, chapa, fogão, chapinha, tekpix, revo-styler, frigideira e tudo mais que você sinta a necessidade de utilizar).

No entanto, caros colegas, toda esta comodidade e praticidade não vem sozinha. Para cada bônus temos um ônus, podem acreditar. Há uma vertente do vulderanismo amish wiccaniano da 13ª vagina que condena vorazmente o uso do microondas, atribuindo a ele maus agouros, infelicidade e uma desorganização no karma das pessoas que vivem em seu redor. Aparelhos eletrodomésticos em geral, mas principalmente microondas são como dementadores: eles estão ali para sugar a pouca felicidade que resta dentro do você.

O aumento dos casos de depressão na população de 30 anos pra cá é simplesmente abissal e muito disso se deve AO MICROONDAS. As anciãs de mojave e ex-ninfas do Tejo sempre postularam que os indivíduos atrelados e dependentes de um microondas são pessoas muito infelizes. A comida que o microondas macular é impura e somente lhe trará tristeza, discórdia e desavença.